Para Jean Piaget um dos principais psicólogos que estudou o desenvolvimento cognitivo infantil, a criança aprende construindo e reconstruindo a partir das suas interações com o meio e a sociedade. Nessa perspectiva, o ambiente escolar é de absoluta importância, pois, diferentemente do ensino domiciliar, ela não se limita apenas em repassar os conteúdos programados, como também tem por objetivo uma melhor formação do indivíduo. No que diz respeito ao ensino em sala de aula, a escola além de ser um ambiente que esclarece dúvidas, ela questiona os alunos , com isso, induz a criticidade do mesmo. Outro fator importante trata-se do dinamismo /elos feitos com a turma e o professor, estudos comprovam que essas relações têm poderoso resultado significativo para a vida acadêmica, visto que interfere na aprendizagem do aluno. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Centro de Referência em Educação, órgão vinculado ao MEC, mostrou que as crianças desde muito cedo já sabem o que querem aprender, a partir do momento que eles aprendem assuntos novos, já fazem associação se gostaram ou não, do mesmo modo, quando sentem afinidade por outro colega de sala, gostam de fazer trabalhos em conjuntos. Dessa forma, é evidente que todas essas atividades no meio acadêmico interfere em uma melhor aprendizagem. Em segundo lugar, relevante a forma de ensino, várias escolas estão reformulando seu plano político pedagógico(ppp), incrementando atividades extras curriculares onde os pais possam interagir junto com os filhos, a fim de que possa ter uma maior aproximação da família com a vida estudantil. Esse projeto visa uma maior participação de ambas as partes, isso mostra que é possível resgatar país que não participavam do convívio escolar do aluno, por conseguinte, o aluno que antes não tinha o acompanhamento dos responsáveis, passa a ter uma maior motivação para o estudo, pois ambos formam uma parceria. Isso confronta a teoria dos que são contra ao ensino tradicional, uma vez que a crítica é feita com a ideia de que os pais não participam da vida escolar do filho. Sendo assim, pode-se dizer, portanto, que em primeiro lugar cabe a família a reflexão se eles são capazes de garantir uma educação de qualidade a partir de seus conhecimentos, também vale refletir se para o filho será bom ser privado do ambiente escolar e das relações com a sociedade. Por conseguinte, o é dever do Estado garantir educação com profissionais adequados, para assim, ter uma melhor qualificação profissional.