A formação educacional domiciliar não representa, necessariamente, uma solução para uma sociedade alienada e segregacionista como a brasileira. O desconhecimento desse tipo de ensino é ainda tratada como desafiadora e inferiorizante, ao passo que, podem acabar como por excluir seus estudantes de processos educacionais e culturais e mantê-los marginalizados em relação ao mundo atual. Portanto, nesse ponto de vista é necessário construir superação de imdiato para que a sociedade de classe se manifeste e se sinta encorajado por isso. A priori, a pouca abrangência da educação familiar, entre os mais diversos setores da sociedade faz dela um ambiente inóspito para os alunos. Pesquisas corroboradas por universidades brasileiras e estrangeiras, como a Unicamp e a Universidade de Harvard, atentam para a importância da linguagem como principal porta para a convivência social, permitindo uma multiplicidade de interações interpessoais, como as de educação, cultura, trabalho e lazer. Assim, quando as pessoas se fecham ao convívio escolar, todos que dependem dessa finalidade na educação, sentem dificuldade de obter educação de qualidade e ficam, muitas vezes, à margem das demais interações sociais. Além disso, a maioria das escolas brasileiras não oferecem suporte necessário a uma educação de qualidade, tendo que os discentes dissuadirem para obter uma educação decente, buscando estímulos e esforços próprios para estudar como mais afinco. Por mais que a Legislação Brasileira, escrita em 1988, como carta unicamente Magna, garante o direito do cidadão a educação de qualidade. Entretanto, percebe-se uma deficiência no trato profissional e pedagógico. Assim, quando a educação se fecha à comunicação e inclusão do alunado nas escolas, justificada pela ignorância, aqueles que dependem dessa linguagem têm dificuldades de obter educação de qualidade e ficam, por muitas vezes, á margem das demais interações sociais. Urge, portanto, que o ensino domiciliar poderá por ser um fracasso, todavia, medidas poderão ser tomadas para não comprometer a qualidade do ensino público como desculpa a estudar em casa. Nesse caso, torna-se conveniente políticas publicas, por meio do Poder Legislativo a criação de programas que literalmente alcancem a população como um todo; às escolas, cabe o dilema de introduzir de forma eficaz, uso de mais recursos que estimulem o aproveitamento aprendizado dos estudantes; outrossim, estruturas escolares e pedagógicas mais instrutiva. O renomado geógrafo Milton Santos dizia que uma sociedade alienada é aquela que enxerga o que separa, mas não o que une seus membros, algo que se evidencia em basicamente todos os níveis de ensino.