A família é a primeira instituição social é nela que a criança tem o seu primeiro contato com o mundo e parte de sua heterogeneidade. A instituição escolar vem logo em seguida mas esta se encontra em situação precária principalmente nas escolas públicas, nesse sentido a continuação da educação no âmbito familiar não se torna uma má opção. Sabemos que a educação do nosso país ainda deixa muito a desejar, seja pela falta de estrutura das escolas, seja pela decadência do sistema de ensino. Com isso muitos pais veem que a solução é que as crianças sejam educadas dentro de suas próprias casas como antigamente. Dessa forma os pais poderão acompanhar de perto o desenvolvimento dos seus filhos, criarão laços fraternais mais duradouros, e terão o controle seletivo da aprendizagem deles impossibitando influências negativas na vida dos mesmos. Entretanto, por mais que especialistas confirmam que a educação familiar não trará nenhuma desvantagem a criança em relação a outras que frequentam escolas, desenvolver uma educação familiar e universaliza-la se torna uma tarefa extremamente complexa, uma vez que é um processo antagônico em relação a educação escolar e que não seguiria nenhum padrão sistemático, objetivo ou normas pré-estabelecidas, sendo necessário uma séria de adequações sociais, mudanças na rotina dos pais e de toda estrutura familiar. Sendo assim, a melhor forma de educar é aquela que mais benefícios e oportunidades de desenvolvimento oferece ao educando. Desde que não atrapalhe o futuro da criança toda forma de educar é válida e precisa ser ponderada, avaliada e questionada, o que não podemos é permitir que cada vez aumentem o número de crianças fora de uma instituição de ensino pois, como afirma Immanuel Kant “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”.