A educação domiciliar tem ganhado apoiadores ao passo que a rede regular de ensino está defasada. Em um primeiro momento, diminui o contato dos jovens com os malefícios da sociedade, como as drogas. Ao mesmo tempo, aproxima o controle dos pais no desempenho dos filhos nas disciplinas. Com a ascensão da educação domiciliar em outros países, somada com a educação precária no Brasil, esse ensino alternativo pode ser posto em prática, porém com cautela, pois restringe o contato dos jovens a somente pessoas da família, dificultando a socialização com o ambiente externo. No entanto, diminui o contato com fatores que contribuem para o baixo rendimento do aluno na escola, fazendo com que o tempo de estudo seja aproveitado o máximo possível. Ao passo que a interação dos pais na educação dos filhos aumenta, pode-se ter um controle maior nos estudos, potencializando a aprendizagem do conteúdo. Por outro lado, a didática do ensino deve ser eficiente, na forma que o jovem tenha condições de pleitear vagas nas universidades, pois se o cronograma de estudos não for abrangente, o estudante será prejudicado. Além disso, a adoção exclusiva da educação domiciliar gerará desemprego, como consequência do fechamento das escolas. A inserção da educação domiciliar, portanto, traz os seus prós e contras. Sendo assim, esse tipo de ensino deverá ser testado na educação brasileira antes de ser regulamentado, mesclando com a ensino regular, da forma que se destine alguns dias da semana para o estudo em casa, sempre com o controle do Poder Público para que a aprendizagem não fique incompleta.