A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, garantia, dentre outros, os direitos à saúde e à vida. Conquanto, hodiernamente no Brasil, pessoas morrem à espera da doação de órgãos, problemática derivada das estruturas precárias dos poucos hospitais e do transporte lento das peças humanas, tal qual dos estigmas sociais sobre o ato de doar. Concomitantemente, notícias publicadas no site “Agência Brasil”, revelam que há um aumento anual de apenas 6% nas doações. Taxa tão baixa é destiladas das poucas estruturas hospitalares que estão preparadas para realizar a coleta dos órgãos, além de o transporte ainda ser muito lento e, em muitos casos, não chegando a tempo ao paciente. Depreende-se, então, a obrigatoriedade de reforçar essa área da saúde. Outrossim, há um preconceito enraizado na sociedade brasileira quanto a ser um doador. Preconceito esse, que pode estar embasado na cultura teológica presente no país, na ignorância da população quanto a esse método, ou, infelizmente, na falta de empatia. Sendo esse último caso o mais preocupante, pois como já foi dito no discurso de Charles Chaplin em “O Ditador”, o cuidado pelo próximo é o que nos faz humano. Nessa análise, é imprescindível uma ação para desconstruir essa cultura no país. Em concluinte, logo, faz-se mister que o Ministério da Saúde amplie a rede de hospitais disponíveis para a doação de órgãos no país, instalando novas unidades em grandes e pequenas cidades, ademais esses postos de atendimento desfrutarão de helicópteros para realizar o transporte mais rapidamente, assim acelerando o processo e salvando mais vidas. Paralelamente, o Ministério supramencionado fará campanhas reforçando a necessidade das doações, divulgando-as através de influenciadores digitais e a mídia tradicional, além de distribuir formulários para o cadastro de doadores em todos os postos de saúde do país, visando arrecadar um maior número de participantes e ativistas dessa causa. Destarte, o direito previsto na Declaração susodita será efetivado para todos os brasileiros.