Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Nesse contexto, em situação análoga a entendida nesse período, a sociedade brasileira se encontra em um estado de individualismo extremo e falta de interação entre a comunidade. Logo, esses contratempos citados resultam em uma falta de comunicação social afetando o quadro de vários problemas, como a questão da doação de órgãos. Em primeiro plano, a questão da doação de órgãos no Brasil é um assunto que sofre com vários prejulgamentos e tabus estabelecidos por convenções sociais. Nesse sentido, vale ressaltar que a maioria dos órgãos pertencentes a falecidos poderiam ser doados, minimizando o sofrimento e a dor de diversas pessoas. Entretanto, a falta de comunicação e informações sobre doações de órgãos impossibilita a diminuição dos índices relacionados a esse problema tão nocivo. Assim, devido aos fatos mencionados é de extrema importância o uso de sistemas informacional para orientar os indivíduos de maneira adequada. Em segundo plano, a doação de órgãos no Brasil nunca teve seu devido valor, por isso a população convive diariamente com as conseqüências desse contratempo, como filas de transplantes lotadas e até inalcançável para alguns. Nesse contexto, vale ressaltar o valor da educação e da comunicação para mitigar e informar de maneira coerente a comunidade, diminuindo assim, o número de vítimas. Portanto, como dito pelo ex presidente da África do Sul, Nelson Mandela “ A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Evidencia-se, portanto, que cabe ao Poder Executivo por meio de subsídios concedidos pela receita federal, que atue na construção de mais institutos voltados para informar e atender os indivíduos por meio de profissionais, com o intuito de reduzir o número de pessoas afetadas. Somando a isso, cabe o ministério da educação promover palestras nas escolas e universidades ministradas por profissionais, que tenham o intuito de estimular a doação de órgãos, reduzindo assim, o número de vítimas.