Segundo Sêneca, “ Muitas vezes uma pequena oferta produz grandes efeitos”. Essa citação, quando comparada à prática de doar órgãos, pode ser entendida como um ato heroico. Pois quem doa, salva uma vida. Essa, porém, produz grandes dilemas em relação a ética e a grande negação das famílias. Portanto, deve ser influenciado e fiscalizado no Brasil com mais rigor. O fato de que em 2014 foram mais de 7.898 órgãos doados, 3 % a mais do ano anterior, é de grande prestígio para o país. Nesse contexto é válido lembrar que foram 7.898 vidas salvas, essas que talvez estivessem esperando por muito tempo pelo transplante. Assim, é necessário que a conscientização da população seja contínua, e o uso dos argumentos e fatos esplanados anteriormente podem fazer diferença na decisão desses. Entretanto, no Brasil também há altos índices de exportação de órgãos ilegalmente para outros países como Estados Unidos e Israel. O mercado negro visa apenas o lucro, despendendo-se de questões como a segurança e qualidade do órgão. Esses podem não ser tão benéficos para o receptor quanto se for realizado de forma legal, ou seja, a melhor forma. Em conclusão, é de suma importância que o Ministério da Saúde continue com companhas para essa causa, tanto para as famílias dos falecidos quanto a toda a população, que podem doar um dos rins, parte do fígado e a medula óssea. Isso pode ser feito através da mídia e pela divulgação em hospitais, o que promove a solidariedade dos brasileiros.