O Brasil, no pós-modernismo, sai do mapa da fome e adentra aos mais altos índices de desperdício alimentar. Dessa forma, inaugura-se um novo mosaico, instituído por raízes que envolvem o comportamento errôneo do homem contemporâneo na sociedade e a ausência de politicas efetivas. Sendo o alimento a base para o fortalecimento da vida, o percalço que se sobrepôe a esse meio, é, de fato, preocupante e carente de erradicação. O Brasil, é um dos países que mais se destacam quando o objeto de estudo é a produção de alimento. A agricultura marca desde as formações indígenas até a constituição das grandes células sociais, no pós-modernismo. Atualmente, com o elevado poder de compra do brasileiro, se considerarmos a décadas atrás, o agente social consegue comprar mais alimentos que em outra épocas correntes, entretanto, o desperdício alimentar cresce com o poder de compra e se torna veemente na sociedade contemporânea. Ressalte-se, sobre esse comportamento, os alimentos provindos da agricultura, que se caracterizam como os mais desperdiçados pelos brasileiros. Formando, dessa forma, um cenário preocupante, tendo em vista, que na popupação brasileira, ainda é visível um número significativo de pessoas que ainda não tem alimentos bastantes para a sobrevivência. O cenário Brasileiro foi assolado durante o século XX por secas devastadoras. Essa configuração refletiu ao país percalços como o aumento da população em estado de miséria, o desemprego e o aglomeramento excessivo de famílias, na região sudeste do país, que fugiam do fenômeno climático. Esses percalços foram erradicados ou minimizados durante os governos que transcorreram até o século XXI. No entanto, a preocupação excessiva em tirar a população da linha de miséria, retirou a atenção dos governantes de como o brasileiro estava consumindo. Assim, o desperdício alimentar, foi um problema negligenciado durante todo o tempo, e agora, na contemporaneidade, assola o Estado, e a ausência de políticas é o combustível para a veemência do panorama. Inferindo-se, assim, que a falta de políticas e dispositivos públicos foi o fator responsável para o descontrole no desperdício de alimentos e o alcance, na contemporaneidade, dos altos índices. Para a erradicação desse fato social é necessário o consenso e a coerção. Consenso, sob a forma de discussões e aulas com temas, em nível educacional, que trabalhem a necessidade de não desperdiçar o alimentos, bem como o estímulo à formas de como reutilizar o alimento, para que se diminua a quantidade do volume descartado. Coerção, através da criação de dispositivos, sob formas de politicas públicas que determinem a criação de parcerias . entre o agente social e ONG's, que reutilizem os alimentos, para que esse seja usado e não descartado, como também, a criação de outros dispositivos, de cunho legal, que estipule a quantidade máxima desperdiçada mensalmente e puna o excesso, sobe forma de ter controle sobre os desperdícios alimentares e com finalidade mútua, de também, reduzir o lixo.