No ano de 2010, a alimentação foi integrada na Constituição Federal como sendo um direito social assistido a todos. Porém, a fome ainda é uma das maiores batalhas da humanidade, afinal cerca de um bilhão de pessoas em todo o mundo sofrem com a desnutrição. Com isso, surge a problemática do desperdício de comida e a falta de alimentação por desigualdade social. De acordo com a Constituição do Brasil: “São direitos sociais: a educação, a saúde, a alimentação [...] na forma desta Constituição”. O paradoxo que aqui surge é incontestável: o Brasil, país da abundância e fartura, é o país do desperdício e da fome. A FAO avalia que 28% dos alimentos que chegam ao fim da cadeia nos países latino-americanos são desperdiçados. Isso provoca, segundo ela, um declínio econômico estimado em cerca de R$ 3 trilhões por ano. De outro modo, a fome é consequência também de um problema social: a desigualdade. A falta de dinheiro faz com que milhões de pessoas no Brasil e no mundo se alimentem de forma precária e em quantidades mínimas e até nulas, em certos dias. Entende-se, portanto, que a luta diária com a fome é proveniente do grande desperdício diário de alimentos e da desigualdade social. A fim de amenizar os problemas, o Governo Federal deve intensificar as fiscalizações na área de exportação de tais produtos e se necessário, a aplicação de multa. Em contra partida, deve juntamente com as empresas privadas abrir vagas de empregos e/ou especialização para pessoas carentes. Desta forma os problemas seriam gradativamente solucionados.