A economia brasileira, tem como um de seus alicerces o setor agrícola. Em contra partida, cerca de onze milhões de pessoas sofrem com a insegurança alimentar. O fato contraditório pode ser entendido com uma rápida análise levando a base do problema, como falhas na infraestrutura das terras, no transporte, distribuição e falta de conscientização dos consumidores. O mau aproveitamento do campo, atinge diretamente a qualidade de vidas pessoas, o meio ambiente, com os gases produzidos por toneladas de alimento jogado no lixo diariamente e o desenvolvimento econômico. Com isso, torna - se evidente o atraso na evolução do campo, principalmente nas pequenas propriedades, que são responsáveis pela abastecimento interno do Brasil e possuem técnicas pouco mecanizadas, oferecendo produtos de qualidade ruim. A má distribuição das terras férteis, somada ao aumento da demanda do consumo de agropecuários, elevam a procura por novas terras para plantio e consequentemente o desmatamento de áreas verdes. Desse modo, o número de famintos poderá se agravar, pois embora o número de terras aumentará, continuarão ineficientes e a quantidade de alimentos descartados será crescente. Portanto, são necessárias mudanças na política de áreas agricultáveis, como a reforma agrária e melhorias no manuseio dos produtos agrícolas, afim de garantir que cheguem com qualidade aos consumidores, evitando assim, descartes.