Praças de alimentação em shoppings, finais de feiras, sobras nos pratos em escolas e nos domicílios o desperdício de alimentos é exemplo da falta de cidadania e está presente no cotidiano da maior parte dos brasileiros. Porém, essa cultura deve ser emergencialmente combatida para evitar que a população passe por situações de miséria. O primeiro grande problema encontra-se ao longo das ações inadequadas que ocorrem durante a produção, transporte e distribuição. Segundo a FAO (Food And Agriculture Organização) 80% da produção de alimentos se perdem nesses momentos. Situações precárias das estradas e armazenagem inapropriadas são exemplos de vilões do problemático desperdício e restrição alimentar de quase 3,5 brasileiros (número apontado pela mesma fonte). É preciso pontuar, ainda, que o uso do solo é feito de forma irresponsável pelos grandes latifundiários. A produção predatória de soja e cana-de-açúcar, no esquema de plantation, está levando a desertificação dos solos da Amazônia. Nesse contexto, vale relembrar da Grande Fome que assolou os europeu causando milhares de mortes, pelo esgotamento do solo durante o século 14. Evidencia-se, portanto, que o desperdício de alimentos e recursos naturais são problemas brasileiros que não podem ser negligenciados. O Governo Federal por meio do Programa de Aceleração do Crescimento -PAC- deve promover a restauração das estradas para melhor escoamento dos alimentos. Ademais, o Ministério da Agricultura pode incentivar a reutilização da terra oferecendo aos produtores insumos para a correção da acidez do solo a menor valor de custo. Os adultos também podem contribuir educando os pequenos cidadãos a optarem por porções reduzidas na hora da alimentação em casa e nas escolas.