Após 1950, os Estados Unidos e a ONU, no período pós guerra, viram a necessidade de aumentar a produção de alimentos no mundo, afetando quase que diretamente o Brasil, por possuir grandes extensões de terras agricultáveis, mas que na atualidade, ainda possui uma parcela de sua população sem acesso a esse recurso essencial, passando fome, em contraste ao desperdício de alimentos, a má distribuição de renda e a geração impactos ambientais. A chamada Revolução Verde, que visava acabar com a fome no planeta, não foi acessível a todos, aumentar a produção de alimentos, não atingiu completamente seu objetivo. No Brasil, a grande concentração fundiária e o desemprego causado pela mecanização do campo, contribuíram para que houvesse uma desigualdade na concentração de renda, fazendo com que o alimento seja produzido, mas que não possa ser consumido por todos. Somado a isso, vale também ressaltar que grande parte da produção agrícola é perdida/desperdiçada, seja no transporte do produtor até a indústria, ou no consumidor final. Nesse sentido, é perceptível que não faltam alimentos, e que ocorre uma má distribuição deles, segundo a ONU, 1/3 da produção alimentícia produzida no mundo, é desperdiçada (em grande parte pelos países mais ricos), não obstante, a água, também é desperdiçada junto, pois 1/3 da água consumida no planeta, é utilizada pela agricultura. Convém ainda lembrar que impactos naturais são causados, o manejo inadequado do solo e do espaço, resulta em problemas ambientais. Um problema muito grave no Brasil, são as queimadas para abrir novas áreas de pastagem e plantio na Amazônia, que contribui para a emissão de carbono, afeta a biodiversidade e desmata a Floresta Amazônica, um patrimônio da humanidade, que a cada ano vem sofrendo mais os impactos dessas práticas danosas. Sendo assim, é evidente que o governo federal precisa achar formas de aquecer a economia, atraindo investimentos e gerar empregos, dando condições de compra aos mais pobres, dar continuidade a programas sociais como o bolsa família e promover campanhas em meios abrangentes como a televisão, incentivando o não desperdício de alimentos. Investir em tecnologia também se torna necessário, para que se recupere áreas degradadas, não sendo necessária a expansão de terras agricultáveis, aumentar a punição para os crimes ambientais e investir nos setores de transportes, aproveitando o potencial brasileiro no setor ferroviário e naval para que não seja preciso ter tantos gastos com manutenção de estradas.