É notório o desperdício de alimentos no mundo. Visto que, um em cada três alimentos produzidos vão para o lixo. Outro fator correlacionado, que gera paradoxo, é a fome, pois, uma em cada oito pessoas não possuem o que comer diariamente. De maneira semelhante, o Brasil possui essa mesma realidade. Dessa forma, cabe a análise pontual do impasse visando uma possível solução. Inicialmente, observa-se que o desperdício ocorre em todas as etapas de produção, desde o plantio até à venda. Segundo a FAO, órgão ligado à ONU, 50% chega a ser perdido no manuseio e transporte, sem contar outras etapas. Sendo esse, 26 milhões de toneladas de alimentos que supririam a necessidade de cidadãos desfavorecidos que sofrem com a escassez e preços elevados, enquanto outra parcela social tem acesso a variedade e não realizam um consumo sustentável. Vê-se, com isso, que o direito básico à alimentação não está sendo garantido e não é igualitário. Ademais, o mau aproveitamento alimentar também gera impactos ao ambiente. Como a perda considerável de água,dado que 70% desse recurso é utilizado na agricultura. Esse fato compromete a disponibilidade de água para o consumo e contribui para a crise hídrica. Além disso, o desperdício de energia envolvido no processo e de produtos químicos, como agrotóxicos, o que resulta em uma baixa lucratividade para os produtores e se reflete no aumento dos preços dos alimentos. A partir disso, a população é afetada e comprometer-se o equilíbrio do meio ambiente. Em resumo, a solução mais sensata é que às escolas, em palestras e aulas de biologia, e à mídia, em propagandas e programas educativos, mostrar importância de um consumo alimentar consciente e sustentável ao aproveitamento melhor dos alimentos, reduzir as perdas e escolher também, na hora da compra, aqueles que estejam com aparência um pouco mais danificada. Ademais, cabe ao governo Municipal realizar parcerias com produtores agrícolas para que eles disponibilizem uma parte da colheita para as pessoas carentes.