O Brasil se encontra em um estado deplorável de violência, no qual é preciso de uma polícia que esteja preparada para situações de maior risco. Nesse sentido, a desmilitarização da polícia militar não seria uma vantagem sendo que o índice de criminalidade no país só aumenta. Segundo o jornal online G1, no Rio de Janeiro houve tiroteio incessantemente desde o mês de janeiro de 2017 até junho do mesmo ano. Dessa forma, o país não está preparado para lidar com a criminalidade sem pessoas que sejam treinadas especialmente para isso. A solução para o combate a violência desnecessário praticada pela polícia militar, em protestos por exemplo, no qual vários manifestantes foram vítimas de violência gratuita, não está na desmilitarização, mas sim no rompimento com o pensamento ditatorial imposto na década de 60 e que até hoje está enraizado na polícia militar. Isto é, segundo o filósofo John Locke, a mente é uma página em branco que a experiência vai preenchendo. Partindo dessa égide, a violência extrema praticada na ditadura deixou marcas que são notáveis na polícia atual. Por fim, é preciso que haja uma imposição dos direitos humanos nas delegacias militares, e em caso da falta de cumprir com tal dever, ocorra no afastamento do cargo, pois é preciso de uma polícia que esteja preparada para agir em função da proteção e não da coerção. Nesse sentido, seu fortalecimento deve se iniciar pelos agentes governamentais investindo em melhoras no treinamento de recrutas e em suprir as falhas nas condições em que a polícia tem que trabalhar, oferecendo-lhes espaço de trabalho digno.