Amarildo desapareceu em 2013 após ter sido levado por policiais militares para uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), foi torturado até a morte pelos PMs que hoje respondem pelo crime. Este foi mais um dos casos de violência e o abuso de autoridade por parte da policia militar, que é muito recorrente no Brasil. Fruto de um treinamento violento com finalidade de executar inimigos e de uma hierarquia que também os submetem a opressão, a PM é um órgão com muitas falhas. Apesar de ter como objetivo assegurar os direitos e conciliar problemas da sociedade, a polícia ostensiva tornou-se mais repressora do que a serviço da população. O treinamento militar oferecido, transforma esses funcionários em soldados que acatam o comando de um superior e vão para o ataque, ou seja, não são suficientemente treinados para lidar com os problemas sociais os quais enfrentam ou para elaborar táticas precisas e seguras para apreender infratores. Além disso, o modo hierárquico da organização, faz com que os praças -oficiais de baixa patente- também sofram com abusos de autoridade, sendo punidos severamente por motivos fúteis como um atraso ou um sapato sujo. Essa estrutura permite uma isenção de determinados crimes, já que tais são julgados separadamente pela justiça militar, onde militares julgam militares, assim havendo uma certa falta de imparcialidade. Desse modo, torna-se necessário a desmilitarização. O governo federal deve elaborar campanhas em circulação na mídia, que esclareçam tudo sobre o assunto para a população. Ademais a isso, devem ser recrutados cientistas sociais e políticos, especialistas em segurança pública entre outros profissionais da área, para elaborar uma solução coesa de acordo com o cenário brasileiro, a fim de decidir entre a unificação ou a criação de uma nova policia, que deve posteriormente ser informada e votada pelos cidadãos.