Atualmente, o Brasil passa pela discussão se deve ou não haver a desmilitarização da Polícia Militar. Caso houvesse, haveria a mudança da Constituição e os policiais seriam submetidos a uma única formação, ou seja, Polícia Militar e Civil se unificariam. No entanto, é necessário ressaltar que esta “separação” não foi criada por acaso, em 1809, foi criada a chamada Divisão Militar da Guarda Real da Polícia. A mídia mostra uma perspectiva parcial dos militares, ‘espetacularizada’. Em síntese, as políticas públicas devem repensar nas medidas a serem tomadas, respeitando a Constituição e a formação dos policiais. Hoje em dia, a visão que se tem dos policiais militares é herdada do regime militar, mas também do que a mídia expõe. Em 2013, no movimento “Vem pra Rua”, milhões de pessoas foram às ruas reivindicar por direitos onde, grupos anarquistas, fascistas e partidários aproveitaram da situação para agir em suas particularidades, resultando em violência e confusão no qual a polícia teve de interferir. É evidente que exista uma minoria e mesmo assim, estes não apresentam um defeito no caráter militar, mas sim um desvio na atuação militar, que transgrediram os direitos humanos. De certo modo, observa – se que a problemática de abuso de poder, vem acompanhada pela falta de infraestrutura e investimento em segurança. O policial, militar e civil, não consegue começar e terminar os casos. Hierarquia e a disciplina são essenciais para um controle efetivo e a entrada para a corporação deve ser rigorosa. Para isso, é necessário optar por políticas que melhorem a gestão da segurança, na comunicação coordenada e na estruturação organizacional dividida por modalidades, além de aumentar o poder nos municípios e dividir as forças de acordo com o regulamento. Em suma, é indubitável que há uma falha na corporação, porém com políticas que atendam uma melhor organização na segurança e visem o respeito à Constituição e à formação do policial Militar é a erradicação da problemática será efêmera.