O Brasil é um Estado democrático de direito, que possuem um conjunto de leis que regem todo o país. Para que essas normas sejam postas em prática foi necessário o surgimento do poder coercitivo, que tem como função de promover a segurança pública. Um dos representantes desse poder são os policiais militares que trabalham fardados para que a população os identifique (diferente da polícia civil que tem um caráter investigativo) e cuidam do patrulhamento, utilizando frequentemente medidas violentas para manter a ordem. Esse uso exagerado da força, visto por exemplo no caso do pedreiro Amarildo que foi assassinado pela pm, provocou diversos questionamentos sobre a forma que ela exerce seu poder. Logo surgiu a ideia de desmilitarização, que pretende unificar a polícia civil e a militar. Uma das mudanças que aconteceriam é a forma de treinamento da pm que é super rígido,pois são treinados para guerra , como visto no filme tropa de elite em que o capitão chega até a bate no rosto dos soldados, chegando até a ferir os direitos humanos. Outro ponto é que os PM’s são impedidos de acessar garantias trabalhistas , já que são militares. Isso não permite em que eles façam greves, como o que aconteceu no Espirito Santo. Esse acontecido provou que ela possui um papel importantíssimo para manutenção da ordem pública, pois de acordo com uma pesquisa do Sindipol-Es a sua ausência fez com que o número de homicídios sextuplicasse. Esse índice mostra a necessidade de um órgão de vigilância na rua, que perderia esse caráter ostensivo com a desmilitarização. Portanto, a unificação da polícia, não seria o fim do uso excessivo da violência. Sempre existem as minorias que acabam tomando atitudes erradas. Os Governos Estaduais, precisam investigar os casos de abuso de autoridade e tomar as devidas atitudes para evitar que casos como o tratamento desumano aconteçam. A população também tem o papel importante, o de denunciar e de lutar pelos seus direitos e contra a arrogância. Só assim os quadros de violência serão reduzidos.