A atual organização policial brasileira, que tem como base a hierarquia, segue o seguinte modo de formação: polícia nacional e estadual, sendo seus subgrupos, respectivamente, federal, rodoviária e ferroviária e militar e civil. A unificação dos poderes que regem o estado, representa uma desestruturação negativa, visto que uniria em um único nível, profissionais de diferentes qualificações e quebraria a organização hierárquica nesse meio. A forma como o órgão responsável por impor ordem é posto, garante a divisão em diferentes setores e competências. Nesse âmbito, esse modo visa a organização e estabiliza uma proteção mais abrangente aos cidadãos. Visto isso, promover a junção da polícia militar à civil, por meio da desmilitarização, caracteriza a limitação do poder policial, já que o poder de combate, ligado ao militarismo, seria perdido. Outro aspecto de suma relevância a ser considerado, é a hierarquia implantada nesse sistema. Inquestionavelmente, a divergência de cargos, por intermédio das patentes, gera uma eficiência organizacional, de tal maneira que cada subgrupo, pela ação de um outro superior, tem a sua máxima eficácia extraída. Nesse sentido, a quebra dessa estrutura, resultaria em uma atividade conjunta ineficiente, logo que o novo sistema não permitiria a intendência por parte das categorias mais elevadas. É inegável a competência da atual organização policial que, no macro, enfatiza a segurança nacional. Nesse sentido, para torna-la ainda mais válida, é primordial a criação, por parte do poder legislativo, de leis que proíbam, até segunda ordem, a desmilitarização da polícia militar para que haja o devido combate ostensivo à criminalidade. Ademais, é vital que escolas organizem palestras informativas sobre a hierarquia da milícia, com o intuito de informar sobre a importância da divisão de poderes. A atual situação é bastante promissora, porém apenas com cooperação entre povo e governo poderá ser alcançada a perfeição.