A desmilitarização da polícia militar foi alvo de discussão no senado através da PEC 51/2013, cujo objetivo era eliminar o caráter hierárquico e o modelo de militarismo de guerra, aproximando a organização da sociedade. Por certo, essa medida tende a fazer com que as mesmas instituições tenham realmente um "interesse geral", ora, já criticado por Karl Marx. A polícia militar é uma organização vinculada ao exército brasileiro, portanto, seu modelo segue um fluxo de guerra. Certamente não convém aplicá-lo na sociedade. Desvios violentos são cometidos pela organização, possivelmente pela verticalização do comando e a falta de um ciclo completo, desde patrulhamento ostensivo até a solução do caso. Em segunda análise, a falta de direitos trabalhistas comuns, como o de poder realizar greves, faz com que os mesmos se sintam a margem da sociedade. Inegavelmente a população é acometida brutalmente por essa desmotivação. Segundo o administrador Vicente Falconi, além de metas e objetivos, é necessário que o colaborador sinta-se motivado e abraçado ela organização para que haja resultados positivos, em contraste com o que acontece com o modelo atual. Em suma, faz-se necessário ao Estado adotar medidas que favoreçam a instituição policial, baseando-se em modelos de sucesso, como os Estados Unidos e a Inglaterra, e adotando-as em conformidade com as nossas exceções culturais. Portanto, ao longo prazo, inúmeros benefícios serão acolhidos por todos.