Em meio a inúmeros escândalos de corrupção no meio policial, bem como, denúncias do uso excessivo de força e abuso de autoridade dos mesmos, surge, no Brasil, a proposta de lei PEC 51/2013 propondo a desmilitarização da atual polícia militar, o que culminará na unificação desta com a policia civil de cunho investigativo. Tal proposta, embora apoiada por diversas autoridades da ONU, não tem o apoio da maioria dos brasileiros, haja vista a sensação de proteção que surge por se ter uma polícia ostensiva, fato este que supera até a falta de confiança na polícia por parte da população, expressa em pesquisas realizadas pelo departamento nacional de segurança, onde demonstram que mais de 80% dos brasileiros não confiam na eficiência da polícia. Além do sentimento de segurança, a polícia ostensiva nacional tem um papel fundamental na atual guerra que o Brasil enfrenta contra o tráfico de drogas, reprimindo a venda e evitando o abastecimento dos traficantes. E para tal, o treinamento militar é mister em virtude dos confrontos enfrentados por estes policiais. Assim, tem-se que a desmilitarização da polícia militar não irá ter o resultado esperado pelos proponentes da PEC 51/2013, pois os principais problemas enfrentados pela população brasileira ainda são crimes simples de assalto e latrocínio, sendo estes reprimidos apenas pela presença de policiais nas ruas e não com investigações elaboradas. Por fim, tem-se que a melhor opção para a melhoria da segurança dos brasileiros, é o aumento do efetivo dos policiais militares, a melhoria salarial, haja vista ser uma profissão que poucos anseiam seguir, aumento da qualidade dos treinamentos, sendo aqui necessária um fiscalização por parte do Poder Público afim de preservar os direitos humanos dos policiais, evitando treinamentos torturantes. Além disso, a realização de cursos de noções básicas de direito público e civil, tornando a polícia militar uma entidade que respeita, protege e preserva os direitos dos contribuintes.