A Polícia Militar (PM) faz parte do orgão de Segurança Pública, responsável pelo policiamento ostensivo, com patrulhamentos para a manutenção da ordem pública. Não obstante, o treinamento no qual se submetem os policiais militares é questionado, por ser dirigido a situações de guerra. Nesse sentido, a militarização é nociva para o exercício da cidadania, pois a capacitação dirigida ao combate de inimigos externos estimula a formação de uma polícia agressiva. Primeiramente, deve- se entender que a desmilitarização consiste em extinguir a polícia militar e unificá-la com a civil. A história da polícia, no Brasil, começa com a vinda da corte portuguesa, em que as Forças Armadas protegiam a soberania nacional e os policiais tutelavam as relações sociais. Com a ditadura, a atuação policial configura-se como opressora, o qual deturpa a sua real função de manutenção de harmonia coletiva. Consequentemente, a população é veementemente reprimida, com ações hostis, como violência física. Nessa perspectiva, o panorama policial brasileiro é mal estruturado, haja vista que não estão bem preparados e devidamente treinados para atuar nas cidades. Exemplo disso são as manifestações que são duramente repreendidas . Segundo dados da Segurança Pública do Rio de Janeiro, ocorrem 50 mortes por mês devido a confrontos policiais. Diante disso, há uma supressão de humanização. Fica claro, portanto, que o modelo militarizado de policiais não é o ideal e é necessário uma reestruturação desse sistema. . Destarte, o governo pode destinar verbas públicas para o investimento em treinamentos e gerência voltados para a ética e cidadania, o qual seja capaz de preparar adequadamente para atuações em situação de desordem pública. O Poder Legislativo pode, ainda, implementar leias mais rígidas em relação às punições aos policiais que cometem abusos; dessa maneira, contribuir para a consolidação dos direitos individuais.