Atualmente na sociedade contemporânea, vem sendo muito discutido sobre a mudança da Constituição Federal de 88, por meio de Emenda Constitucional, a proposta de desmilitarização. A qual consiste na unificação da Policia Civil e Militar para que constituem um único grupo policial, com a mesma formação civil. Tal proposta foi reivindicada pelo fato de estar acontecendo um grande abuso de autoridade e violência dos PM no Brasil. Mas, de que adianta a unificação ou ramificações da mesma se o sistema não funciona como deveria? Os recrutas são submetidos a treinamentos violentos e a maus tratos, não tem seus direitos respeitados e muitas vezes arriscam suas vidas em prol do trabalho. Os mesmos não tem liberdade para se expressar e exigir condições dignas de trabalho, tendo como fato que seus salários são bem menores que de um policial civil, e ainda tendo punições descabidas, como prisão por atraso, aliás, abusos de autoridade, tão comuns à hierarquia, que fica acima de tudo no militarismo. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foi constatado que em 5 anos, houve mais assassinatos no Brasil que na Síria. Nas estatísticas da violência, o Brasil também se destaca tanto no alto número de policiais que matam quanto dos que morrem. Não é de se surpreender tento como herança histórica no pais, a Ditadura militar período em que a tortura e o assassinato eram modos de se manter a ordem. Visando os fatos é vidente que a desmilitarização não passa de uma utopia e que muito mais do que desmilitarizar a polícia, é preciso mais investimentos em segurança pública, programas de combate à criminalidade, leis mais severas no sistema prisional e além disso poderiam melhorar e incentivar a boa e eficiente formação desses policiais, com treinamentos mais humanos e dando a eles Direitos trabalhistas, assim interagindo com a comunidade e não reafirmando o estereótipo de que se cria um limbo entre a polícia e a sociedade.