A desmilitarização da polícia militar é um termo pouco conhecido que se caracteriza pela desassociação entre uma organização de defesa e o exército e a aliação do mesmo órgão com a instituição civil. Com a premissa de que essa mudança não tem poder para gerar grandes melhorias e de que a real necessidade é a de ensinar os policiais a não abusarem de seu poder, essa medida se torna dispensável. O poder retido nas mãos daqueles que se intitulam policiais, civis ou militares, dão base para que atos como os de abuso de autoridade sejam cometidos, já que esses, muito facilmente, se sairiam impunes de seus atos ilícitos pela sua influência no meio policial. Nesse sentido, torna-se prescindível a desmilitarização da polícia militar ao que se refere às melhorias no setor dos direitos humanos. Com a finalidade de exercer a profissão, os milicianos recebem poderes aumentados, um exemplo é a possibilidade de revistar um alvo suspeito sem que esse seja munido com a opção de escolha. Como diz o tio do homem aranha “Com grandes poderes vem grandes responsabilidades”. Nesse contexto, é valido fazer uma pequena analogia com a situação do profissional em questão. Desse modo, a não educação do policial o levaria a cometer crimes como o do caso Wesley, em que um inocente foi ocultado pela ação da polícia. Em síntese, é inegável que o problema da segurança brasileira vai além de uma desmilitarização. Dessa maneira, é necessário que o poder legislativo crie leis capazes de punir os policiais quando provada a sua culpa no caso, fazendo com que o medo tome zelo pelos atos daqueles que ainda não foram pegos em seus crimes. Outrossim, o estudo e o respeito aos direitos fundamentais dos seres humanos precisa ser enaltecido pelos quartéis durante a formação dos policiais, com o intuito de evitar crimes como o do caso Wesley.