A crise do sistema militar Durante a gestão de João Goulart instaurou-se um conflito militar, soldados exigiam o direito ao voto, mas as revoltas no exército foram severamente punidas. A desmilitarização da polícia militar está em voga no momento, uma classe trabalhadora que atua no âmbito civil, está regulamentada nos parâmetros militares, suprimida de alguns direitos. A segurança militar de Vitória, Espírito Santo, vivenciou recentemente a crise de seu sistema. A classe não pode -por leis internas- paralisar em forma de greve, e, ao utilizar outros meios para realiza-lá, a cidade vivenciou o caos da criminalidade. O condicionamento as leis militares inviabilizam que se assegure seus respectivos direitos, como as condições dignas de trabalho e reivindicações sindicais. A hierarquia por sua vez, legitima frequentes abusos de autoridades, não permitindo diálogos com os trabalhadores, nem tolerando indagações. Essa estreita democracia reflete na população, policiais sob pressão e ordens maiores abusam de seus poderes, descontando na sociedade, à exemplo de manifestações de outros ramos de trabalho. Portanto, faz-se necessário rever a ordem militar, de modo que mantenha seu nome, a priori, para reduzir os custos. O governo federal, em seguida, deve consultar os policiais, de forma que facilite a transição democrática para uma segurança civil, certificando direitos individuais e sindicais, como o sigilo da escolha. Por fim, devem instaurar métodos para que os policiais possam realizar greves, como revezamentos e comunicações com a população, sem sofrer punições.