Título da redação:

Droga é uma droga, não é legal

Tema de redação: Descriminalização da maconha: evolução na garantia dos direitos individuais ou ameaça à juventude?

Redação enviada em 22/09/2015

A descriminalização da maconha é uma questão polêmica, que está cada vez mais presente na sociedade brasileira. Este ano, no Supremo Tribunal Federal, Ministros, que são a favor desse ato, usam como principal argumento a garantia dos direitos individuais dos cidadãos. Porém, isso ameaça a vida dos nossos jovens e deve ser tratado como questão de saúde pública. Legalizar a Cannabis é colocá-la no mesmo patamar que o álcool. O consumo deste é algo cultural, tornando o “beber socialmente” o motivo que mais incentiva os jovens a iniciarem a vida alcoólica. Dessa forma, aceitar o uso indiscriminado da maconha com normalidade, é o primeiro passo para a construção de mais um aspecto cultural negativo para a nossa nação: fumar um baseado socialmente. Consequentemente, há um aumento de usuários da droga em questão, gerando conturbação no sistema de saúde pública. Esse demonstra não ter estrutura, nem profissionais ou recursos financeiros suficientes para atender a população em suas necessidades atuais, quanto menos para os problemas que a descriminalização da maconha pode causar. Como exemplo, os efeitos da maconha vão, desde o maior risco de doenças psiquiátricas, até a perda da função dos neurônios. Além disso, uma vez que, na adolescência, o cérebro está em transformação e, assim, mais vulnerável, os jovens são os mais afetados por esses males. Portanto, é evidente que tornar mais uma droga lícita não é positivo para a sociedade e ameaça a juventude do nosso país. Por essa razão, o governo deve tratar desse assunto como questão de saúde pública, investindo em ações preventivas, como a inserção de programas pedagógicos contra as drogas e o financiamento de acompanhamento psicológico nas instituições de ensino. Somado a isso, palestras e campanhas, a respeito das consequências negativas que o uso da maconha causa, devem ser realizadas por organizações de profissionais da saúde em espaços de livre acesso.