A descriminalização da maconha ganha notoriedade no Supremo Tribunal Federal. Em suma, essa discussão visa tornar inconstitucional o Artigo 28 (Lei Antidrogas), tornando legal o porte de drogas para o uso individual. No entanto, essa medida irracional fere não só o usuário, mas a própria sociedade como um todo. Os defensores da causa usam o direito à personalidade como apoio e relatam que o uso da maconha não prejudica terceiros. No entanto, esse direito não é democrático quando pode ferir a personalidade de outrem e tampouco o uso da droga é justo quando afeta a saúde do próximo, visto que este pode se tornar um fumante passivo. Outrossim, o uso dessa droga traz dependência ao consumidor. Dados da Revista Brasileira de Psiquiatria revelam que mais de 10% dos que experimentam maconha tornam-se usuários diários e 20 a 30% a consomem semanalmente. Além disso, seu uso pode afetar diretamente a capacidade cognitiva e laborativa, comprometendo drasticamente a vida social de quem a consome. Indubitavelmente, a descriminalização da maconha suscitaria o caos social, visto que os usuários poderiam consumi-la em diversos setores sociais como escolas, praças, parques e também dissemina-la entre amigos, ampliando o seu uso e, por conseguinte, a dependência química, deixando margem para a frase do deputado Osmar Terra – “... a medida (legalização da maconha) é o próximo passo para a legalização das drogas.”. Dessa forma, é de suma importância que o governo crie campanhas de conscientização veiculando as reais complicações trazidas pela maconha. Estas devem ser auxiliadas pelos meios de comunicações através de comerciais de cunho racional. Como resultado, a sociedade terá uma visão mais racionalizada sobre o assunto.