A descriminalização da maconha tem gerado debates no Brasil e no mundo, a respeito das suas consequências na saúde humana, por exemplo, problemas no pulmão e capacidade de memorização. Além dos seus benefícios no combate ao narcotráfico e na garantia de direitos individuais. Os argumentos ficam divididos entre sua ameaça e benefícios. Como resolver este impasse? O Brasil é um país que faz fronteiras com dez países. Entre eles, merece destaque o Uruguai, país que em 2013, tornou-se o primeiro no mundo a liberar o cultivo e venda da maconha no território uruguaio. Todavia, o Brasil não está em destaque dentre as outras nações sul-americanas a respeito da discriminação. No Brasil, o principal problema a ser enfrentado pela descriminação da maconha é o narcotráfico. No Uruguai, desde 2014, vem demonstrando alguns avanços no combate ao tráfico. De acordo com o ex-presidente uruguaio, José Mujica, a principal meta é controlar a produção e venda para diminuir os preços e atacar o tráfico. Não obstante, não é apenas descriminar, mas é preciso vigilância do estado. Neste caso, eles trabalharam em função do registro de venda da droga, além de limitar a quantidade de 40 gramas por vendedor ou portador. No Brasil, a situação em relação ao tráfico é alarmante. No entanto, a respeito da maconha, há progressos em função da sua utilização. Por exemplo, o Canabiol, derivado da maconha, foi liberado para uso medicinal no tratamento de epilepsia. Assim como há medicamentos contra o câncer. No entanto, vale ressaltar que esses medicamentos têm como recursos medicinais. Não há negação a respeito das suas consequências. Por exemplo, riscos cardíacos e mentais, assim como perda de memória e assimilação de conhecimentos. Todavia, o indivíduo deveria possuir plena liberdade de suas decisões a respeito do uso ou não uso da droga. Assim como existe no uso do cigarro, álcool. Portanto, a descriminalização é uma medida útil. Para chegar mais a fundo a ela é necessário mais debates e ações por parte do Supremo Tribunal Federal. Por exemplo, analisar a situação atual do tráfico e buscar uma aplicação na discriminação da maconha no combate ao narcotráfico. Aplicação por meio da legislação e fiscalização policial. Além de, ter o apoio presente da população a respeito da garantia de direitos do consumo. É preciso olhar além da maconha, é olhar por mudanças, sem medo.