Depois que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso posicionou-se favoravelmente à descriminalização do uso da maconha no Brasil, esse tema voltou a ser debatido. No entanto, com a legalização, ocorrerá um aumento no número de dependentes químicos, assim como na taxa de violência no país. Dessa forma, visa-se necessário rever os conceitos acerca da descriminalização da maconha no Brasil. É indubitável que, se aprovado, o projeto de legalização irá causar graves problemas para a população, visto que, a maconha se tornará facilmente acessível. Assim, teremos um aumento considerável no número de dependentes químicos, pois, quando a maconha não suprir mais as necessidades do usuário, o mesmo irá apelar para drogas mais pesadas. Nesse contexto, na Holanda, país em que a maconha é legalizada, mais de 60% da população é contra a descriminalização, uma vez que, segundo pesquisas, as drogas causaram uma série de problemas emocionais e psíquicos nos usuários, levando-os a experimentar outras drogas. Logo, torna-se evidente que com a legalização da maconha, a população estará mais exposta ao vício. Outrossim, muitos crêem que a descriminalização irá amenizar os índices de violência relacionada ao tráfico de drogas no País. Entretanto, a aprovação do projeto não irá resolver o problema do tráfico, pelo contrário, aumentará o consumo, assim como os índices de violência. Para exemplificar tal acontecimento, temos o caso do Uruguai, país no qual a maconha foi legalizada e os indícios de tráfico dobraram. Também, segundo pesquisas, os usuários não deixaram de comprar dos traficantes alegando que o efeito é melhor do que a maconha produzida em laboratórios farmacológicos. Dessa forma, é notável que não é com a descriminalização da maconha que a violência será erradicada. Portanto, ao invés da descriminalização da maconha, outras medidas devem ser tomadas para a redução da violência no país. Com isso, o governo deve atuar desenvolvendo companhias públicas com profissionais da saúde, contra o uso de entorpecentes. Além disso, as escolas devem promover palestras com psicólogos no intuito de conscientizar os jovens a cerca do quão prejudicial é o consumo de entorpecentes químicos. Por fim, o exército pode atuar nas fronteiras do país e nos demais locais onde o tráfico é pertinente, assim, amenizando a violência ocasionada pelo tráfico no Brasil.