Título da redação:

Descriminalização e efeitos sociais

Tema de redação: Descriminalização da maconha: evolução na garantia dos direitos individuais ou ameaça à juventude?

Redação enviada em 30/09/2015

A dependência química é um problema de cunho de segurança e de saúde pública. A descriminalização de uma droga não diz respeito somente a um direito individual, mas sim à impactos na sociedade. O direito de um indivíduo se limita ao começo do de outrem, ou seja, o uso de drogas afeta quem vive ao redor de um usuário. Considerando que, o Brasil é um país onde muitos cidadãos não compreedem que beber e dirigir é ilegal, que causa acidentes graves e tira a vida de milhares de pessoas por ano, portanto, não está moral e educadamente preparado para a legalização de mais drogas. O consumo de bebidas alcoólicas é a causa de muitos casos de violência diárias, e abrir as portas para mais uma substância que causa transformações psíquicas não é socialmente saudável. À medida que o dependente consome a maconha, o efeito vai se perdendo e então, muitas vezes, o indivíduo passa a consumir outros tipos de drogas ilícitas para atingir seu êxito experimental. Com isso, a legalização das drogas é uma ameaça à juventude, essa que, cada vez mais, encontra-se em u cenário de dependência à substâncias nocivas à saúde, uma verdadeira escravidão, que hoje alcança números exorbitantes. Os alucinógenos são geradores de um quadro de violência social e provocam no usuário alteração de consciência e de comportamento. A liberação do consumo de drogas facilitará a circulação dos entorpecentes, ou seja, incentivará o uso. O Estado não deve descriminalizar, e sim combater o tráfico de drogas, uma vez que desempenha o papel de propiciador do bem-estar social e para isso, necessita-se de uma sociedade saudável e sã. Então, a não punibilidade do porte de drogas, tendo como argumento a preservação da liberdade pessoal, poderá agravar o problema da dependência tóxica. Faz-se necessária a propulsão de campanhas de prevenção e combate ao uso de drogas por parte dos estados, conscientizando a todos, desde criança, das consequências negativas do consumo. A prevenção é o melhor tratamento, mas também, deve -se investir em tratamento gratuito e eficaz aos que procuram sair do vício. Agregado à políticas públicas nas áreas de educação, esporte, cultura, saúde e lazer familiares, afim de dar objetivos de vida mais concretos, para que as drogas não sejam válvulas de escape à adolescentes desesperançosos. Por fim, eficácia do Estado no combate ao tráfico de drogas, por parte da Polícia Federal em fronteiras, da Civil em território nacional e da Militar na contenção e apreensão de narcóticos.