Segundo a história, sabe-se que nas antigas sociedades romanas a maconha já era usada na fabricação de tecidos. Seguindo nessa linha, atualmente ela está presente em diversas culturas e o nosso país não está de fora. Nesse contexto, a proficuidade causa repercussão entre os opinantes por dois motivos: A sua rápida ascensão ilícita e as diversas utilidades médicas. Em uma primeira análise, a popularização no Brasil, deve-se pela extrema facilidade em se adquiri-la, visto que historicamente o Estado faz fronteira com países destaques no narcotráfico internacional. Partindo desse princípio, segundo pesquisas da UNIFESP, oito milhões de brasileiros já experimentaram a droga em algum momento da vida. Além disso, dentre dentre esses números, 62% das pessoas tiveram o contato no âmbito escolar. Assim, ferindo a integridade das crianças e dos adolescentes. Em contrapartida, a descriminalização do narcótico traz pontos positivos nos setores econômicos, políticos e até mesmo sociais. Nesse ínterim, perante os dados do pesquisador Elisaldo Carlini, a taxa de dependentes químicos da planta não chegam nem a 8% número relativamente baixo , chegando até a ser usada no tratamento de viciados em nicotina. Ademais, a sua prática, em casos particulares, pode-se substituir doses de morfina, ou seja, evidencializando a flexibilidade da utilização para fins medicinais. Partindo dessas verdades, cabe uma resolução do governo na criação de leis espelhadas em países como a Holanda, ao qual a Nação preocupa-se com os grandes polos do tráfico, enquanto pequenas quantidades são vendidas em estabelecimentos certificados. Com esse processo democrático, autenticando também a tal para fins relacionados a saúde humana. Reafirmando as palavras de Aristóteles que disse que a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade.