Grandes figuras públicas, como Barack Obama, e grandes estudiosos, como Francis Crick, já admitiram fazer uso da maconha em algum período de suas vidas. Nesse contexto, abrangendo a ineficácia das ações governamentais na luta contra as drogas, é perceptível que não convém basear-se em argumentos arcaicos, tradicionais e contra os direitos individuais para criminalizar o uso da erva no Brasil. Nesse sentido, entre as divergentes opiniões, muitos acreditam que a maconha é prejudicial à saúde, pois aumenta a probabilidade do usuário ter câncer de pulmão e perda de memória. Contudo, pesquisas feitas em todo o mundo revelam que a erva, denominada cientificamente como Cannabis, possui propriedades medicinais que auxiliam no tratamento de doenças, tais quais, esclerose múltipla, enxaqueca, ansiedade, glaucoma, câncer e problemas cardiovasculares. A maconha, também, é menos danosa para o organismo do que muitas drogas legais no país, como o tabaco e o álcool. Ademais, a descriminalização, ao contrário do que muitos acreditam, não ameaça a juventude e não influencia o consumo de outras drogas. Pois, se o Estado legalizar, taxar com impostos e controlar a venda, a maconha não será mais vendida pelos traficantes, que perderão o contato com os usuários e não poderão mais ofertar ou adicionar outras drogas, como o crack e a cocaína. Aliás, por combater a ansiedade, a maconha pode ser favorável no combate a essas drogas que causam dependência. Dessa forma, é necessário a descriminalização da maconha no Brasil. Promovendo assim, plena aplicação dos direitos individuais e limitando o poder dos traficantes entre os usuários. Aliado a Organizações Não Governamentais (ONG's), e visando o bem estar comum, o Estado deve criar políticas de prevenção e tratamento. A prevenção poderá ser feita por meio de campanhas midiáticas nas escolas e nas comunidades, conscientizando a população sobre os malefícios do uso de drogas, até mesmo as legalizadas. O tratamento refere-se à criação de centros especializados, financiados com os impostos da venda da maconha, que tenham capacidade para receber usuários de drogas e inseri-los novamente na sociedade.