A cannabis, angiosperma originária da maconha, já foi muito utilizada, por exemplo, para a fabricação de remédios e matéria prima para tecido e, apesar de causar dependência, é legalizada em diversos países, como Índia, México, Israel e Holanda. Muitos deles, por consequência, vêm apresentando um acréscimo no processo de degradação e criminalidade. No Brasil, há algum tempo, a sociedade passa por um acirrado debate a respeito da descriminalização e legalização da maconha, aqui. Deste modo, grande parcela da população pensa que, com a descriminalização, teremos cada vez mais dependentes e estes serão cada vez mais jovens. Assim, para sustentarem o vício, os usuários acabariam roubando e, no ato, matando inocentes para conseguirem o dinheiro “necessário”. Além disso, por ser um alucinógeno, o uso da maconha aumentaria o número de acidentes no transito. No Brasil, 30% dos acidentes em nossas rodovias são causados por pessoas alcoolizadas. O álcool, sob a mesma ideia, também se apresenta como uma droga que, infelizmente, é legalizada. Entretanto, a cannabis tem potencial medicinal para o tratamento eficaz e cura de diversas doenças, como o câncer, esclerose múltipla e glaucoma, garantindo às pessoas o mais básico dos direitos: a vida. Porém, é de se esperar que, mesmo que a legalização seja para remédios estritamente controlados, haverá o tráfico, assim como ocorre com vários dos outros remédios que causam dependência. Em face do apresentado, vemos como a descriminalização afetaria toda a população brasileira, que pode não estar preparada para tal mudança. Visto o papel medicinal que pode trazer, devemos utilizá-la unicamente para tal e, assim, é recomendável que órgãos como a ONU façam um controle rigoroso do que é plantado e vendido. O governo deve igualmente instruir as faculdade de medicina que os futuros doutores receitem tais remédios com absolta parcimônia. Também, todas as escolas devem criar programas de prevenção e educação a fim de evitar o consumo de todo e qualquer tipo de droga.