Título da redação:

Ameaça à juventude

Tema de redação: Descriminalização da maconha: evolução na garantia dos direitos individuais ou ameaça à juventude?

Redação enviada em 04/10/2015

No Brasil, a sociedade encontra-se diante de um dilema: o uso incosequente de entorpecentes, como por exemplo a maconha. Esse uso vem crescendo no meio de jovens e adolescentes desejosos de uma “fuga da realidade”, desinformados dos malefícios ocasionados por essa droga. Para resolução de tal problemática, faz-se necessário uma parceria entre governo e sociedade. Em 1961, a Organização das Nações Unidas (ONU) organizou a primeira Convenção Única de Entorpecentes, na qual mais de duzentos países entraram em um acordo sobre as drogas mais perigosos, sendo a Cannabis uma delas. Apesar desse acerto, esse alucinógeno continua a circular de forma discreta, causando riscos físicos e psicológicos à juventude. Em primeiro lugar, o uso dessa erva traz diversos efeitos negativos como alterações neurológicas, cardiovasculares e respiratórias, além da dependência observada em metade dos jovens habituados ao uso diário da droga, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Consequências essas dificultadoras da inclusão do usuário no meio acadêmico e profissional. Por outro lado, a abstnência da maconha pode causar irritabilidade, insônia, instabilidade de humor, além de aumentar os riscos de ansiedade, depressão e psicoses em pessoas com vulnerabilidade genética, segundo o Conselho Federal de Psicologia (CFP). Essas mazelas psicossociais impossibilitam um bom convívio com a comunidade que, pela falta de conhecimento, acaba por discriminar os viciados, deixando-os à margem da sociedade. Logo, é imprescindível que o governo, em parceria com as mídias, lançe propagandas e campanhas nos meios de comunicação, nas escolas e nos centros comunitários, a fim de conscientizar a população sobre os danos causados pelo uso de entorpecentes, além de torná-la fiscalizadora constante, evitando que mais jovens consumam drogas. A governança deve também aumentar a fiscalização nas fronteiras, com o propósito de diminuir a entrada de narcóticos no país e enfraquecer o tráfico, além de oferecer auxílio para os viciados, criando clínicas de reabilitação e assistência médica. Dessa forma, a juventude estará consciente e menos vulnerável à essa ameaça.