Organizar uma sociedade requer leis que proporcione a harmonia nas relações sociais, levando em consideração assuntos de grande importância à síntese de uma constituição mais justa. Hoje, o Brasil debate sobre a legalização da maconha para consumo próprio com o objetivo de alcançar progressos vistos em partes dos EUA e do Uruguai, lugares onde a droga é classificada como lícita. A maconha é usada em tratamentos para câncer e mal de Parkinson, mas boa parte da sociedade não possui conhecimento sobre tais utilizações. O consumo da erva baseado apenas na dependência tem um impacto negativo, com isso a população passa a restringir pesquisas e a formação de novos pontos de vista sobre o tema. Dessa forma, cria-se uma padronização pela escassez de conceitos a respeito da maconha e sua influência na saúde dos cidadãos, fazendo com que a descriminalização passe a ser mal vista. No Uruguai, a droga passou a ser lícita, desde 2013, acarretando na queda dos níveis de criminalidade. A proibição por lei gera maneiras para driblá-la, no caso da legalização da maconha o tráfico é estimulado com este efeito. O contato entre traficantes e consumidores é o maior problema dessa situação, dívidas são geradas e na maioria das vezes são sanadas a partir de ameaças e violência física. Dessa maneira, ferindo a integridade do cidadão e seu estado de segurança. A vigilância por leis é a melhor maneira de conquistar a ordem social, porém as concepções que as formam precisam ser alteradas de acordo com as necessidades da sociedade. No Brasil, a descriminalização da maconha deve ser gerenciada por limites e bom-senso dos que a utilizam. O governo precisa impor regras para porte, por exemplo, quantidade máxima em gramas por indivíduos maiores de dezoito anos e a criação de um selo Federal para identificar a maconha comprada legalmente. Além disso, escolas devem proporcionar palestras sobre o assunto para os responsáveis e alunos. Assim, o país conseguirá harmonia e o progresso à síntese de uma sociedade mais moderna.