É notório que o uso da maconha, assim como outras drogas, é prejudicial a saúde. Entretanto, o Estado não tem o direito de proibir o indivíduo de usá-la. Ele deve apenas orientar as pessoas quanto aos efeitos das drogas. Sabe-se que hoje caso uma pessoa for flagrada portando certa quantidade de maconha, para seu consumo próprio, ela é punida na forma da lei. Apesar, da pena não ser a de restrição da liberdade, o usuário ainda é punido de formas diversas por fazer uso do seu direito de usar aquilo que o satisfaz. Esta conduta do indivíduo não está prejudicando a coletividade, por este motivo o Estado não pode intervir, pois a este só cabe realizar a intervenção naquilo que traz prejuízo a sociedade em geral. Observa-se que quando uma pessoa faz uso de drogas ela prejudica a própria saúde. Este é o momento onde o Estado deve agir com políticas de conscientização a população dos efeitos os quais a maconha causa. Assim, como o faz no caso das bebidas alcoólicas, pois estas também são substancias que afetam a saúde das pessoas. Diante disso, o Estado deve descriminalizar o uso da maconha, pois é um direito subjetivo da pessoa. Assim como o direito de usar cigarros, bebidas, entre outros em que o estado não interfere, isto não deve ocorrer também em relação a esta droga. Porém, o Estado com seu dever social de proteger a saúde da população, deve realizar campanhas, principalmente nas escolas de ensino básico para orientar as crianças do quanto as drogas em geral são prejudiciais para a saúde.