A maconha serve como medicamento para certas patologias médicas. O seu uso ajuda aos que têm distúrbios nervosos a aliviar a dor. Além disso, a liberação e posteriormente a comercialização ajudará na diminuição do tráfico, que hoje, no país, é extremamente elevado. No final do século passado, pessoas acreditavam que o uso da erva, muitas vezes chamada de "Maria Joana", era apenas para aqueles jovens se distanciarem do mundo opressivo em que viviam, elevando a droga que na antiguidade era usada para tratamento ao patamar de droga particularmente perigosa. Assim dizia o doutor J. R. Reynolds, médico da rainha Vitória da Inglaterra: "Em quase todas as moléstias dolorosas, eu achei a maconha ("indian hemp") a mais útil das drogas". E foi por meio dessa frase que pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, e da Universidade Rutgers, em Nova Jersey, realizaram um estudo sobre a maconha e chegaram a conclusão que: "Cannabis é muito valiosa para o alívio da dor. Além de ter boas propriedades terapêuticas, ela não afeta o desempenho cognitivo, não produz ganho de peso e não está associada a efeitos adversos da função pulmonar. " O governo Uruguaio, por exemplo, aprovou a lei que libera o uso e cultivo da maconha em âmbito doméstico, lei essa que causou muitas polêmicas e protestos contra e a favor por toda a América, a exemplo: o Brasil com a Marcha em prol da maconha. Os representantes uruguaios argumentam que "com a lei, houve a diminuição do crime organizado e a proteção da população do país". Fato esse que é comprovado por pesquisas. A legalização da droga no Brasil facilitaria o controle pelo governo do indivíduo que vier a usá-la para "relaxar", além de ajudar o indivíduo que necessita de tratamento por meio da "Cannabis sp". Contudo, para que isso ocorra, é necessário que a população brasileira, em sua maioria, veja que a maconha não é apenas uma droga psicotrópica, e sim uma droga que se usada corretamente poderá salvar vidas.