Barragens em zona de alto risco. Irresponsabilidades. Desastre ambiental. Famílias em luto. Esse foi o cenário visto no Brasil no final de janeiro de 2019 por milhões de pessoas, no qual, foi noticiado por centenas de jornais internacionais e do país a reincidência de um crime ambiental. Sobretudo, quais foram as consequências deste crime e que medidas precisam ser tomadas para que não ocorra outro crime ambiental? Em 2015, o Brasil presenciou a tragédia da barragem de Mariana, em Minas Gerais, em que morreram 19 pessoas e uma desapareceu. Esses acontecimentos que vêm ocorrendo nos últimos anos no Brasil afetam diretamente todo o ecossistema da região. Além de prejudicar a natureza, paisagem e o turismo, um desastre ambiental como o de Brumadinho, maleficia milhares de indivíduos, pois, vidas e sonhos são perdidos, futuros desmanchados e sobreviventes sem trabalho e moradia ficam sem um destino a seguir. Outrossim, o derramamento de lama tóxica pode trazer à população o risco de contaminação de alimentos produzidos em regiões próximas, da água e aumenta a probabilidade do contato direto da pele dos moradores locais com a substância tóxica. Ademais, pode ter influência indireta no reaparecimento de doenças tropicais, como é o caso do surto de febre amarela, entre 2016 e 2017, que teve influência do desastre ocorrido em 2015 no Brasil e outras amplas ações, segunda a bióloga Márcia Chame, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Desastres ambientais trazem, portanto, sérios riscos a toda população e ao meio ambiente. Tendo em vista, medidas são necessárias para resolver a problemática. Dessa forma, é necessário que o Ministério do Meio Ambiente crie leis que sejam mais severas com os responsáveis por cries ambientais, como o aumento do valor da multa, prisão dos responsáveis sem direito a fiança, tudo isso com o propósito de proteger o meio ambiente e todas formas de vida e de prevenção para que não ocorra a reincidência de crimes dessa gravidade no Brasil.