A Lei nº 13.146, assegura de forma clara o direito à educação aos indivíduos portadores de deficiência. Porém, ainda é evidenciado problemas enfrentados por deficientes auditivos ao acesso à educação. Dessa forma, é possível notar que o problema não está em criar leis, mas sim na eficácia dessas leis. Em primeiro lugar, nota-se como uma intensa causa desta questão o preconceito, uma vez que tem raízes históricas. A cultura subjuga os portadores de deficiência e os trata de formas tristes, que muitas vezes são absorvidas e ignoradas pela sociedade, como é o caso da falta de inserção social em locais de ensino e trabalho. Práticas que deveriam ser consideradas inaceitáveis são muitas vezes acatadas, o que consequentemente maximiza a problemática. Em segundo lugar, de acordo com o Inep, houve uma queda nas matrículas das escolas exclusivas e em classes comuns de em média 47% de 2011 a 2016. A falta de estrutura dos locais de ensino, tais como a falta de profissionais preparados em algumas escolas e o preconceito, são fatores que impedem o acesso ao ensino. Nesse contexto, é possível notar a ineficiência das leis de auxilio aos deficientes auditivos que já vigoram no país. Nesse âmbito, são necessárias medidas que auxiliem no combate dessa preocupante problemática. A princípio, o Ministério da Educação deve proporcionar às escolas profissionais especializados que tenham a formação em Libras, para o ensino adequado aos deficientes auditivos, além de proporcionar formação de salas exclusivas em escolas públicas, para o melhor acesso à educação. Não só isso, mas também os professores devem promover a inserção social nas escolas, por meio de brincadeiras e formação de grupos, para prevenir qualquer forma de preconceito. Por fim, o Estado deve promover uma fiscalização das leis que já vigoram no país, sendo feitos em escolas por profissionais da área da educação, para acabar com qualquer tipo de obstáculo que impeça a formação educacional dos surdos no Brasil.