Dos diversos conflitos envolvendo portadores de deficiência, um dos mais marcantes diz respeito ao período entre 1939 e 1945 (Segunda Guerra Mundial), quando ocorreu o holocausto, por Adolf Hitler, que foi responsável pela morte de cerca de 200 mil deficientes. Em âmbito nacional, os cerca de 24% da população que se autodeclaram com algum tipo de deficiência permanecem, ainda, em uma luta constante em prol da inclusão. Um dos principais problemas que o deficiente auditivo enfrenta está relacionado à sua participação escolar. A grande maioria das escolas públicas e privadas não encontram-se aptas a receber estes estudantes, seja por falta de profissionais especializados no ensino, seja devido à carência de matérias inclusivas, como a de Língua Brasileira de Sinais - Libras. Estes aspectos contribuem para a segregação que, por sua vez, é um fator determinante para o surgimento do preconceito. Ademais, as PPD's - Pessoas Portadoras de Deficiência - enfrentam dificuldades em participar da esfera comercial. Pesquisas indicam que dos 6 milhões de deficientes, dentre eles auditivos, em idade economicamente ativa, apenas 158 mil têm seus direitos garantidos pela carteira de trabalho. Tal fato se dá pelas barreiras encontradas por essa parcela em adquirir formações superiores ou técnicas, o que os priva do exercício do trabalho. Pelo exposto, medidas são necessárias para combater o impasse. O Governo, em parceria ao Ministério da Educação - MEC -, deve fazer com que mensagens da valorização e aceitação do deficiente estejam presentes nos meios de comunicação governamentais, como o programa de rádio "Hora do Brasil". Outrossim, poderia haver a criação de uma emenda constitucional que garanta a obrigatoriedade do ensino de Libras. Por fim, a Escola deve promover palestras, voltadas à população em geral, que promovam conceitos de amor e alteridade para com o deficiente.