Na primeira República do Brasil, foi criado uma constituição que proibiu os analfabetos de votarem. Atualmente, essa restrição não existe mais, porém a formação educacional continua sendo extremamente importante para todos cidadãos. No entanto, os surdos não conseguem usufruir do sistema educacional por conta da falta de investimentos do governo e a escassez de suporte nas escolas. Dessa forma, excluindo milhares de pessoas da educação. Primeiramente, vale destacar a falta de verba para as escolas públicas. Segundo Immanuel Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Nesse aspecto, é de suma importância o aumento dos investimentos para o desenvolvimento de um cidadão. Porém, estes investimentos foram reduzidos por parte do governo, prova disso é o número gradativamente menor no número de matrículas de surdos. Por conseguinte, a exclusão de pessoas com deficiência é maior. Outrossim, muitas escolas particulares não apresentam a devida infraestrutura para os surdos. Isto é, graças ao número pequeno de surdos em comparação com os outros alunos, os centros acadêmicos procuram não contratar professores com formação em libras por conta dos custos elevados. Dessa forma, muitos alunos não conseguem se matricular. Consequentemente, os estudantes com essa deficiência se veem sem saída para essa situação. Infere-se, portanto, a necessidade do combate à escassez de investimentos e a precária infraestrutura das escolas particulares. Sendo assim, o Ministério da Educação deve depositar uma mensalidade por meio de bancos estatais para as escolas que possuem um ou mais alunos surdos, incentivando, assim, à matricula por parte dessas escolas e a compra de equipamentos necessários para essa formação educacional. Destarte, quiçá a deficiência não seja mais um tabu para a educação brasileira.