Apesar das recentes reformas nas grades curriculares de ensino nacional, a devida atenção não fora dada a determinadas necessidades, negligenciando-as. Dentre as quais, as falhas na educação de surdos e sua consequente inclusão na sociedade brasileira e que, apesar de determinado na Constituição brasileira, o exercício desta mostra-se ineficiente por conta de pouca infraestrutura. Embora hajam falhas no sistema educacional nacional, o ensino bilíngue garante espaço aos idiomas inglês e espanhol nas salas de aula, espaço este não garantido à segunda língua oficial do país, as Libras. Uma má gestão que, em conjunto a implementação de poucas escolas capacitadas para o atendimento desta necessidade garante, em quantidades ínfimas, apenas a educação acadêmica destes mas não sua inclusão nos demais setores, findando em evasão escolar. Em paralelo, tais efeitos destas desigualdades educacionais se intensificam no mercado de trabalho, seja através do preconceito ou da ideia da incapacidade dos que possuem tais deficiências auditivas de atuarem em sociedade, sendo obrigados a se adaptarem a realidade dos demais como se os seus direitos universais e os nacionais não se aplicassem a eles. Portanto para a erradicação destes efeitos, vê-se necessária a atuação do Ministério da Educação na inclusão do ensino de Libras como matéria concomitante ao português na grade comum curricular nacional, tornando as escolas eficientes não apenas na inclusão educacional e laboral de tais deficientes mas também no fim do preconceito com estes de maneira a investir apenas na formação de professores. Medidas palhativas também podem ser acrescentadas, como o uso de cotas em concursos públicos para portadores de deficiência, em médio prazo.