Título da redação:

Preconceito ao Diferente

Tema de redação: ENEM 2017 - Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil

Redação enviada em 17/11/2017

De acordo com a Constituição de 1988, são reconhecidos direitos básicos à toda a população, independente de gênero, etnia, idade e classe social. Porém, minorias da sociedade ainda não tiveram a oportunidade de fazer uso desses direitos - muitas vezes pela falta de estrutura e incentivo - como é o caso da dificuldade de inclusão dos surdos nas escolas brasileiras. Indubitavelmente, a inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais ainda é falha no Brasil e muitas dessas pessoas são encaradas como invisíveis dentro da sociedade. As escolas não possuem profissionais especializados na educação de pessoas surdas e o preconceito ao diferente é muito presente dentro das instituições de ensino - principalmente por parte das crianças e adolescentes que frequentam as mesmas. Dessa forma, fica claro o motivo pela queda drástica no número de matrículas dessas pessoas nas escolas brasileiras. Ademais, é notória a individualidade presente nos indivíduos atualmente, o que colabora para uma desigualdade social cada vez mais persistente na população. A exclusão social de portadores da surdez é uma das maiores presentes na sociedade, uma vez que são mínimos os números dessas pessoas presentes no mercado de trabalho e dentro de instituições de ensino. O fato dessa exclusão se deve também pela pequena parcela da sociedade possuir domínio da Língua Brasileira de Letras (Libras), tornando assim complexa a comunicação com essas pessoas. Não obstante, é clara a falta de apoio à práticas inclusivas não só por parte da população, como também pelo Governo brasileiro. Portanto, com base nos fatos expostos, é imprescindível ações do Governo para reforçar a fiscalização da lei nas empresas de poder público sobre a prática do apoio e difusão da Libras. Cabe, também, ao Ministério da Educação em parceria com ONGs, a criação de aulas dessa linguagem nas escolas públicas, tanto para os estudantes como para a população, a fim de tornar a comunicação com os portadores da deficiência algo mais recorrente. E, por fim, cabe à mídia divulgar campanhas sobre a importância da inclusão dessas pessoas na sociedade, tornando, assim, menor a desigualdade e preconceito social.