A inclusão dos surdos nas escolas está diminuindo gradativamente, ao passo que a educação inclusiva é uma problemática no país. Ainda assim, o convívio escolar pauta-se no individualismo e no preconceito, acarretando em problemas posteriores, como a falta de oportunidades no mercado de trabalho. A Constituição Federal prevê a inclusão dos deficientes nas escolas, preferencialmente na rede regular de ensino, porém, na prática, a aplicabilidade é restrita, na medida que as escolas não possuem profissionais qualificados para efetivar tais medidas. Além disso, há um grande preconceito nas escolas, públicas e privadas, impulsionado pela falta de conhecimento sobre as deficiências e, em boa parte, pela preconceito trazido de casa. Tais fatos excluem o convívio dos surdos com o restante dos alunos e, consequentemente, para o abandono da escola. Ademais, como reação posterior, os surdos são gradativamente excluídos do mercado de trabalho, visto que a qualificação dos deficientes é prejudicada pela falta de oportunidades nos meios acadêmicos. Além disso, o preconceito também abrange o mundo do trabalho, pois as empresas acreditam que um surdo não possui a capacidade de desenvolver o trabalho de forma correta, sendo, porém, executado de forma igual ou até melhor. Fica claro, portanto, que a inclusão de surdos nos sistema educacional brasileiro precisa melhorar. Sendo assim, o Ministério da Educação deve inserir a matéria de libras nas escolas, juntamente com professores qualificados, a fim de capacitar os surdos, e, ao mesmo tempo, promover palestras que discutem o preconceito na rede de ensino.