A Carta Magna de 1988 - umas das mais importantes constituições do Brasil - em seu artigo 5º, garante o direito à educação de qualidade a todos os cidadãos, inclusive os que possuem algum tipo de deficiência, como a surdez. Uma educação livre de negligências e discriminações. Porém, esse público vem enfrentando dificuldades ao se incluírem no sistema educacional, trazendo grandes desafios na formação intelectual desses indivíduos surdos. Um desses desafios, no entanto, seria a falta de escolas ou, até mesmo, cursos pré-vestibulares, preparados para atender pessoas com esse tipo de deficiência. A falta de recursos e tecnologias de acessibilidade, como as visuais, assim como a falta de professores capacitados em lecionarem na língua em libras, tornam-se um grande entrave na inclusão desses alunos na obtenção de um preparo igualitário no acesso a universidade. Ainda no âmbito desses desafios, há também as dificuldades de incluírem-se no mercado de trabalho, pois muitos até conseguem uma boa formação acadêmica, mas são barrados pelo preconceito. Urge, portanto, ações por parte do governo de legislar a obrigatoriedade de todas as escolas, públicas e privadas, de disponibilizarem classes bilíngues, no caso, em libras, para os surdos. Assim como também, criar um ambiente que propicie uma máxima autonomia, como recursos visuais e integração com outros alunos, afim de minimizar os desafios enfrentados na formação educacional desses indivíduos.