Os desafios para a formação educacional de surdos é um problema eminente. Esses obstáculos devem ser enfrentados, uma vez que, os surdos são muito prejudicados por essa tormenta. Neste nexo alguns aspectos são relevantes, como a herança histórica-cultural e a desinclusão destes alunos no âmbito escolar e na sociedade. Observa-se isso pelo fato de que a libras é a segunda língua oficial do país, entretanto, não recebe o devido valor, já que não é ensinada regularmente nas escolas. Esse cenário, juntamente aos casos de discriminação contra surdos confirmam a tese de que eles são vítimas de um histórico-cultural. Nesse período, o hábito de reputar os surdos como inválidos prevaleceu ao longo dos anos, de forma que está enraizada na sociedade moderna. A aprovação da lei nº 10.436/02 garante o acesso e ensino da libras. Porém, o que se observa é divergente. Segundo o ponto de vista sócioantropológico o surdo é detentor de cultura e língua próprias, sendo necessário conhecer as particularidades indubitáveis, de modo a propiciar o desenvolvimento de habilidades comunicativas e favorecer a relação entre surdos e a sociedade. Diante dos argumentos sobreditos, é dever do estados incluir os surdos no ambiente escolar e na sociedade, criando mais escolas inclusivas, além de impor leis mais rígidas para escolas que se recusem a admitir alunos surdos. Some-se a isso a inclusão de preleção de libras na grade de ensino regular.