É histórica a dificuldade de deficientes auditivos na conquista de direitos e estrutura para uma formação educacional. Tardiamente pensou-se nos necessitados e criou-se no Brasil no ano de 1857 a primeira escola especializada na educação dos surdos. Porém a exclusão de deficientes auditivos soma-se ao preconceito e as dificuldades cotidianas e desencoraja-os do uso de suas outras habilidades. Em primeiro plano, têm-se a dificuldade destes deficientes em encontrar ensino de qualidade, professores e mestres com a Língua Brasileira de Sinais em dia e escolas e universidades com estrutura e acompanhamento dos estudantes necessitados. As escolas voltadas voltadas especialmente na formação de surdos acabam indiretamente promovendo a exclusão e segregando a sociedade em "locais de deficientes" e "locais de pessoas com todas as funções cognitivas funcionais". Em segundo plano, cita-se ainda o preconceito sofrido por esses indivíduos que muito se deve pela não inclusão. Crianças que antes nunca estiveram em contato com esse mundo, ao entrar, praticam bullying com as que possuem necessidades especiais, e a vítima, as vezes pela falta de acompanhamento psicológico se emudece, guarda as mágoas para sí e gera mais problemas como depressão, trauma e falta de confiança. Motivos esses compactuam com a queda de matrículas de deficientes auditivos na educação básica. Na fase adulta, o mercado de trabalho também mostra-se preconceituoso e designa suas vagas prioritariamente a não deficientes do que a surdos que até pessuem formação mais qualificada. Urge, portanto, a adaptação das escolas comuns, visando a inclusão de surdos e aumentando deste modo o contato da população com este mundo. As famílias brasileiras devem ensinas as crianças o respeito a diversidade, prevendo assim a igualdade de direitos como previsto na Constituição Federal Brasileira de 1988.