No Brasil, atualmente, nunca se falara tanto de segregações como antes, porém, discussões a respeito da inserção de surdos na sociedade ainda requer reflexões e medidas efetivas a fim de solucionar tal impasse no país. Ademais, os deficientes auditivos enfrentam grandes empecilhos na educação como a negligência dos governantes perante suas necessidades e o “bullying” aliado a fator histórico. Dessa forma, é imprescindível que instituições e o governo criem medidas sistemáticas a fim de amenizar o problema. Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve ser usada de maneira que, por meio da Justiça, alcance o equilíbrio na sociedade. Em contrapartida a essa citação, os políticos pouco investiram, até os dias atuais, em aulas e estruturas específicas ao surdos, denotando a irresponsabilidade diante das necessidades físicas de um grupo e, consequentemente, o desequilíbrio entre a população surda e não surda. É necessário, portanto, programas governamentais que atendam as especificidades de tal situação partindo da mão dos administradores públicos. Além do mais, de acordo com o emérito sociólogo Émile Durkheim, o fato social é a herança do passado de formas prontas de se comportar, agir, e ser, que se originam fora do indivíduo. Em consonância a essa teoria, um grande desafio enfrentado pelos surdos é a discriminação de educadores e alunos no ambiente escolar, proporcionando, assim , a repulsa dos deficientes diante das instituições de ensino, em que tem suas causas originadas no passado, assim como a cidade de Esparta tinha com seus deficientes. É preciso, então, que instituições proporcione o ensino e a sensibilização contra surdos no território brasileiro. Destarte, em primeiro plano, é necessário que Senadores, Deputados Federais ou o Presidente da República, crie uma Medida Provisória na qual permita maiores investimentos em estruturas como professores de sinais (libras), e escolas com o intuito de enaltecer a disposição dos deficientes auditivos em frequentar o ambiente escolar. Além disso, outra iniciativa é as Organizações Não Governamentais (ONG’s) aliado ao Ministério de Educação criarem seminários com palestras em comunidades, ministradas por sociólogos e psicólogos com a finalidade de desmitificar o preconceito existente contra os surdos. Desta maneira, portanto, é possível atenuar os grandes desafios desse grupo de deficientes no Brasil.