A ativista Malala, conhecida por defender o direito das meninas à educação, acredita que um livro, uma caneta e uma professora podem mudar o mundo. Pesarosamente, nem todos tem fácil acesso à educação no país, surdos, por exemplo, enfrentam empecilhos na busca por formação acadêmica de qualidade. Em consonância com o Inep, apenas cinco mil alunos surdos foram matriculados em instituições de educação especial, enquanto vinte e cinco mil foram matriculados em escolas de educação básica, sem infraestrutura necessária para recebe-los. Urge criar e aplicar medidas a fim de combater os desafios para a formação educacional dos surdos no Brasil. Desse modo, todos terão seu direito à educação, assegurado pela Constituição Federal, cumprido em prol do desenvolvimento e da inclusão. Embora já exista o Instituto Nacional de Educação de Surdos e a Língua Brasileira de Sinais estabelecida como segunda oficial do país, ainda há muito a fazer para assegurar que os surdos tenham os mesmos direitos e fácil acesso à educação. Esses necessitam de não só recursos, a saber, materiais didáticos em LIBRAS, como –sobretudo- acompanhamento familiar e pedagógico. Cabe, portanto, ao MEC, por meio de educadores especializados, fornecer palestras que abordem a maneira adequada de agir com alunos portadores de necessidades especiais nas escolas. Conforme o filósofo Kant: “O homem é aquilo que a educação faz dele”, logo, os jovens surdos tornar-se-ão adultos mais aptos sustentados por formação educacional sólida. Outrossim, os surdos sofrem preconceito, tanto na vida escolar como no mercado de trabalho, muitos duvidam da capacidade de um portador de necessidades especiais. Entretanto, personalidades como o barroco Aleijadinho e o físico Stephen Hawking provam que um deficiente mostra-se capaz ou, até mesmo, excepcional. Assiste, nesse contexto, ao Estado estimular a inclusão nas escolas e promover projetos, a partir do MEC, em que os alunos possam se colocar no lugar de um deficiente físico, nas aulas de Educação Física os jovens podem aderir, por exemplo, ao basquete de cadeira de rodas. Dessa maneira, os estudantes desenvolverão empatia e não serão preconceituosos. Por conseguinte, medidas são necessárias para enfrentar os desafios para a formação educacional dos surdos no país. Assim, cabe à mídia criar campanhas, que utilizem a função conativa da linguagem para persuadir o leitor, que abordem as dificuldades de uma criança surda ao ingressar na escola. Tais campanhas serão veiculadas em anúncios de “sites”. Além disso, assiste à família, como órgão formador do indivíduo, estimular seus membros a respeitarem os deficientes. Dessa forma, os surdos terão educação de qualidade e com inclusão e aceitação um surdo poderá mudar o mundo.