Na antiguidade, a população era influenciada pelo pensamento grego, o qual prezava pela perfeição física, ao mesmo tempo que discriminava qualquer tipo de deficiência. Paralelo a isso, nos dias hodiernos os deficientes auditivos conseguiram maior participação na sociedade, contudo, ainda sofrem o problema do acesso a inclusão educacional no Brasil. Em primeiro plano, surdos lidam com a falta de adaptação em centros de ensino, o que dificulta sua formação educacional. Segundo o INEP, as matrículas de deficientes auditivos em escolas sofre decréscimo com o passar dos anos, a causa disso se encontra na própria instituição, que possui dificuldades para incluir o indivíduo, uma vez que necessita ofertar o ensino de libras, braille, tecnologia assistida e atenção especial ao surdo. Tal fator somado ao receio da exclusão, faz com que deficientes auditivos evitem e/ou abandonem a formação educacional. Além disso, a ausência de inclusão em empresas favorece a persistência da problemática. Apesar do Poder Legislativo prever a inclusão de deficientes, esses possuem empecilhos após formados, haja vista que há o medo por parte do empregador em relação aos futuros gastos, pensando que a empresa sofrerá muitas mudanças para incluir o funcionário “especial”. Logo, a sociedade ainda é preconceituosa com o deficiente, visto que ele possui habilidades e conhecimentos para exercer sua formação como qualquer outro indivíduo. Portanto, ações devem ser feitas para mitigar o impasse. De acordo com o revolucionário Nelson Mandela, a educação muda o mundo. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação fiscalizar instituições de ensino que não possuem adaptações aos surdos, por meio de visitas anuais, para que deficientes auditivos tenham qualidade de ensino. Ademais, o Poder Judiciário deve punir empresas que não contratem e/ou negligenciem a adaptação de funcionários surdos, isso pode ser feito com multas, cujo objetivo seja garantir o direito de participação e aprimoração do ensino desses indivíduos. Assim, os preconceitos e desafios da formação educacional do deficiente auditivo permanecerá apenas na antiguidade.