O filósofo Karl Marx acerta, ao afirmar que é preciso modificar o mundo. Atualmente no Brasil, os surdos possuem grandes dificuldades para terem acesso à educação quando comparados ao restante da população. Apesar de terem os direitos assegurados pela lei n13146, artigos 27 e 28, a realidade encontrada não está de acordo. O número de surdos matriculados na Escola Básica decresce nos últimos anos, em decorrência da falta de estrutura nas escolas para tê-los como alunos, bem como a falta de profissionais qualificados e o bullying cometido pelos outros alunos. Partindo do pressuposto que perante a lei todos temos direito à educação, é indispensável que o Estado juntamente com o Ministério da Educação reavalie as escolas e adapte-as para ter alunos surdos, além de uma política de intolerância mais rígida em relação às práticas de bullying e preconceito com surdos e deficientes em geral, não só nas escolas mas também no mercado de trabalho, já que após os estudos existe uma exclusão nas empresas. A partir dessas melhorias na formação educacional os surdos encontrarão o seu espaço nas escolas e no mercado de trabalho, como disse Nelson Mandela: “a educação é o grande motor do desenvolvimento pessoal”. Com isso, como disse Marx é possível e necessário reverter essa situação em que se encontram os surdos através de uma melhor qualificação das escolas e profissionais quanto às libras, e o combate ao bullying e preconceito nas escolas e mercado de trabalho, facilitando e contribuindo assim, com o desenvolvimento intelectual dos surdos.